segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Cultivo orgânico de alface ajuda melhorar renda de família, na zona rural de Conceição

O terreno do plantio, de mais ou menos 1 hectare, já chegou a comportar 50 mil pés de alface, carro chefe entre outros produtos orgânicos plantados no local, como por exemplo, coentro.
Cultivo orgânico de alface ajuda melhorar renda de família, na zona rural de Conceição
A história de Gelson Vitorino dos Santos, mais conhecido como ‘Padim’ e de seus dois filhos, Gelson Carlos e Cicero Cleone, é parecida com a de muitos trabalhadores, que encontram alternativas para driblar a crise hídrica e sustentar suas famílias. Ele começou com um pedaço de terra e quase nenhum recurso nem conhecimento de técnicas para produzir, até chegar ao honroso posto de maior produtor de alface da região do Vale do Piancó, com um ponto bastante positivo: todo o plantio é orgânico, o que não oferece nenhum tipo de risco à saúde do consumidor.
O sítio Alto Quente, de propriedade de Padim, fica localizado às margens da rodovia PB-400, na região do Distrito de Mata Grande, zona rural da cidade de Conceição. É de lá, que o agricultor e seus dois filhos abastecem várias cidades da região próxima, tanto o Vale do Piancó, quanto a região do Alto Piranhas. São em média 1.500 mil pés de alface, além de outras verduras, que são destinadas aos sacolões, bancas em feiras e livres e pequenos mercados de várias cidades das duas regiões.
O terreno do plantio, de mais ou menos 1 hectare, já chegou a comportar 50 mil pés de alface, carro chefe entre outros produtos orgânicos plantados no local, como por exemplo, o coentro,
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Toda a família, num total de 10 pessoas, trabalha ativamente na produção da hortaliça. Além disso, a produção gera em torno de outros 10 empregos. Os trabalhadores contratados ganham em torno de 40 reais por dia e trabalham principalmente no preparo dos canteiros, algo em torno de 3 dias por semana.
O pé de alface é vendido no local para revenda por 1 real. Já nas feiras livres, sacolões e nos pequenos mercados, o preço custa em torno de 2 reais. Com base nisso, como toda a produção escoada, a família tem uma renda semanal de cerca de 1.600 reais, líquidos de todas as despesas.
Três poços profundos, feitos à base do lençol freático do pequeno açude ‘Bolsão’, construído às margens da rodovia, são responsáveis pela irrigação do plantio. Porém, preocupados com a crise hídrica que assola a região, os produtores usam métodos bastante econômicos para economizar o líquido precioso e até diminuíram a produção. Uma bomba de 1,1/2 CV é usada para bombear a água para os canteiros, que são aguados sistematicamente por 30 minutos pela manhã e pela tarde.
Para economizar com energia, a família usa o programa ‘Tarifa Verde’, que tem baixa taxa de cobrança, o que diminui os custos da produção.
“A nossa maior preocupação é levar produtos agroecológicos ou orgânicos para nossos clientes. Nossas hortaliças obedecem a essa linha de produção, transformando em melhor qualidade de vida para nossos consumidores, através desses produtos sem agrotóxicos”, destacou “Carlão”, filho mais velho do senhor Gelson Vitorino.

 
Fonte: Por Gilberto Angelo

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